Fausto Caniceiro da Costa  

Posted by Saurium




Apesar de ser natural da Figueira da Foz, Fausto Caniceiro fez de Soure a sua “segunda casa”, e prestou um significativo contributo à cultura sourense. Por essa razão, aqui homenageamos a sua vida e obra! Porque, na nossa opinião, mais do que nascer em Soure, o importante é dignificar, valorizar e amar esta nossa vila/concelho!!!
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Biografia


Fausto Caniceiro da Costa nasceu no dia 5 de Março de 1914, na Rua das Mercês, na Figueira da Foz. Frequentou a antiga escola de Conde Ferreira e teve o seu primeiro emprego numa loja de ferragens. Trabalhava de dia e estudava à noite, fazendo o curso comercial, para depois ser tipógrafo. Trabalhou depois na então Junta Autónoma do Porto, onde foi sucessivamente ajudante de serralheiro, escriturário e por vezes topógrafo. Mais tarde, Fausto Caniceiro trabalhou em Soure, nos Serviços Hidráulicos, onde foi chefe de lanço.
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Durante cerca de sete décadas abraçou inúmeras actividades: foi actor, mimo, palhaço e declamador, encenador de teatro e desenhador artístico, músico, ilusionista, caricaturista e jornalista.
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Colaborador de títulos da imprensa regional e nacional, autor de programas de rádio, ficou ainda conhecido como poeta popular humorístico e escritor, tendo editado cerca de 14 livros, uns de humor (“Dicionário do Cão”, por exemplo), e outros históricos, como o de toponímia da Figueira da Foz entre os séculos XVII e XX.
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Director de várias colectividades, entre as quais três associações de bombeiros, dedicou-se também à pintura, desenho e retrato, tendo promovido diversas exposições, oferecendo ou vendendo para fins beneficentes o produto dos seus trabalhos.
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Fausto Caniceiro foi homenageado, galardoado, distinguido, e o seu nome figura numa rua em Buarcos, frente ao mar onde se inspirava para ser palhaço, sonhador, fazedor de presépios, folclorista, humanista, benemérito (já que raramente cobrava cachets nas suas actuações), poeta, pintor, actor, radialista.
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Faleceu aos 92 anos, mas não sem antes escrever uma curiosa lápide, que viria a ser a sua: "Levei a vida a brincar, e quis fazer o mesmo com a morte, mas por azar, ela foi mais forte, e venceu, e eu perdi, mas não me convenceu, por isso estou aqui".
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(Texto redigido com base em notícias da Agência Lusa e do Jornal “O Figueirense” , 29 de Setembro de 2006)
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This entry was posted on domingo, 13 de abril de 2008 at 17:53 . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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